Início | Notícias | Fotos | Brunhoso | Tradições | Artesanato | L. de visitas | Fórum Blog | Ligações  

Brunhoso
Brunhoso em 1908
Origem do nome Brunhoso
Brunhoso, os tempos, a terra e as gentes
Localização
Fotografia por satélite
Quadras sobre Brunhoso

Poema "Meu Rio Sabor"
Fotografias do Sabor

Tradições da Páscoa
Tradições de Natal

A matança do porco
Alheiras
Rascas
Casamentos do Caneiro
A cultura do linho
A segada

 

Soneto ao Rio Sabor

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Margens selvagens, pose verdadeira;
No açude da Barca adorna-te o moinho,
À distância contempla-te o azevinho,
Das encostas namora-te a oliveira.

Tuas águas, no Inverno em cachoeira,
São calmas no Verão, p’ra curar linho;
Do teu povo recebes respeito e carinho,
Com formas vistosas debruas a ladeira.

Sempre foste p’ra nós motivo de vaidade;
E quando te esperam mudanças importantes,
Já te olhamos com imensa saudade.

Talvez não sejam mudanças alarmantes:
Continuarás a envelhecer sem ter idade,
Mas não serás mais como eras dantes.

 

Dos Olmos 

 

 

 

 

 

 

 


Brunhoso, aldeia onde eu nasci
Dos Sonhos tens um bom Guardador
Também não te falta um Xeringador
E, O dos Olmos também nasceu aí.

Minha terra, de gente laboriosa,
Ao trabalho duro, nunca tiveste medo.
Plantaste muito e bem no Figueiredo,
Mas, também não descuraste a Perdigosa.

Sinto e saboreio uma grande vaidade.
Brunhoso, para mim a terra mais bela.
Vou lá diariamente, porque sinto saudade.

Qual a razão? Será por ter nascido nela?
Ou será talvez por já ter uma boa idade
E já me sentir um velho e verdadeiro Ruela?

RUDOF

Sabor

SABOR
Tu, que por ser da minha aldeia
Eras maior que o Tejo
Tinhas em meu termo maior descanso
Sem a opressão do Santo Cristo e Azinhal
Passavas a Barca, em calmo remanso.
E mesmo sabendo que és maior
já te não vejo (nem aos salgueiros)
atirar-te valente e destemido
no vão afã de acometer,
em descantes brejeiros,
do Picão o carrascal.
Sonolento e indolente
miravas com desdém a Perdigosa
lugar de antanho
de frugal gente.
Continuam límpidas as tuas águas
pois se nem tempo houve de lavar mágoas!
porque nos deixas breve
com fragor imenso no Cachão sumindo,
Irado com tudo e todos
Como se a culpa do açude insano
Fosse de quem deixou de curar linho
E pôr embude, e plantar horta
P´ra colher, quase sem rega,
Das tuas margens,
As primícias do ano.

Guardador de Sonhos

Início | Topo |

 

Xo_oX