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Canção dos Reis

Esta casa é bem alta
Forradinha a papelão
Se nos querem dar os Reis
Botem cá um salpicão.

Esta casa é bem alta
Forradinha de cortiça
Se nos querem dar os Reis
Botem cá uma linguiça.

Esta casa é bem alta
Forradinha a madeira
Se nos querem dar os Reis
Botem cá uma alheira..

05-01-2006  RUDOF

Menina não estejas triste
Não te sintas mal amada
Olha que não há mais bonito
Que as moças da Malhada.

Mais bonitas que as da Malhada
Conheço eu muitas que o são
Moram um pouco mais abaixo
Lá para a Rua do Fundão.

Estou de acordo contigo
Pois sou muito faladeira
As meninas mais bonitas
Moram todas na Carvalheira.

Tens razão no que dizes
Até pareces bom obreiro
Mas não te podes esquecer
Das meninas do Solheiro.

Não me esqueço de nenhumas
Sei muito bem a ladainha
Digo também que há pimponas
Lá para a Rua da Fontaínha.

03-01-2006  RUDOF

Brunhoso, Brunhoso,
Já ao longe pareces vila.
Tens um cravo a entrada,
E uma rosa à saída.

Em Brunhoso não há rosas,
Já secaram as roseiras.
As rosinhas de Brunhoso,
São as mocinhas solteiras.

A laranjinha subiu, subiu,
A laranjinha ao ar voltou.
A mocidade de Brunhoso,
Em toda a parte reinou.

A laranjinha subiu, subiu,
A laranjinha subiu ao ar.
A mocidade de Brunhoso,
Sempre, sempre há-de reinar.

O Brunhoso! O Brunhoso!
Eu gosto tanto de ti.
Não há terra mais bonita,
Porque fui donde eu nasci.

Malucada, Espanha

Castelo Branco é vila,
Mogadouro é cidade,
Paradela tem a fama,
E Brunhoso tem a mocidade.

Silvia Sieiro, Burgos, Espanha

Olá povo de Brunhoso
Gente tão hospitaleira
Desde a ponta da Malhada
Até o bairro da Carvalheira.
---
Temos tantas tradições
Tão bonitas a meu ver
Que nos dão muitas razões
E força para as defender.
---
Minha aldeia já não é como dantes,
Já não tem os costumes de outrora,
Minha aldeia povo de emigrantes,
Terra minha que lá vejo ir embora.

Ruas desertas,
Portas fechadas,
Famílias dispersas,
Tradições paradas.

Que mundo simples,
Terra onde nasci,
Esquecer-te não posso,
Mesmo longe de ti.
---
“Emigrante para ti vou cantar”,
Minha canção triste e condoída,
Vem p’ra tua terra p’ro teu lar,
Antes que te seja esquecida.

Malucada, Espanha

 
 

Xo_oX

05-01-2006