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Colaboraram nos provérbios:

José Magalhães,
Francisco Magalhães,  Carla
Alves, Carlos Felgueiras, Francisco Baptista, RUDOF, FCArvalho.


 

 




A dita vê-se pela pita.
A fronha e o travesseiro são o melhor conselheiro.
A minha vida bem contada fazia tremer uma calçada.
À moda da vila cesta grande e pouca comida.
A mulher leva o dote, o homem o capote.
A palavras loucas, orelhas moucas.
A visita é como o carneiro ao fim de três dias ganha cheiro.
Abril águas mil coadas por um mandil
Amigo verdadeiro vale mais que o dinheiro.
Amor com amor se paga.
Amor verdadeiro é sempre o primeiro.
Anda o frio onde andar pelo Natal há-de chegar.
Ano de bolotas pobres pelas portas.
Anos de erva anos de merda.
Antes a pobreza honrada que a riqueza roubada.
Ao porco gordo unta-lhe o rabo.
Ao rico não dês e ao pobre não prometas.
Azeitonas, para a saúde uma e para a vista nenhuma.
Barriga cheia seja ele de areia.

Besta comedeira estaca curta.
Besta que não estruma fora da loje.
Brincadeiras de homem, coices de burro.
Burra branca não come o lobo.
Burro velho não toma andadura, e se a toma, pouco dura.

Cão que ladra não morde.
Casamentos e baptizados só convidados.
Cu de mulher, focinho de cão, esta sempre frio de Inverno e de Verão.
Como a vaca do pobre, em vez de parir amove.
Cordeiro manso mama a mãe e outra, cordeiro bravo não mama nenhuma.

De Espanha nem bom vento, nem bom casamento.
Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Depois da filha casada não faltam maridos.
Depressa e bem, não há quem.
Dia no Natal tem salto de pardal no Janeiro salto de carneiro.
Dias de muito vésperas de nada.
Dinheiro e santidade é sempre menos que metade.
Do cerejo ao castanho, bem m'eu amanho; Do castanho ao cerejo, mal me vejo.
Do contado come o lobo.
Dos santos ao natal é Inverno crual.
Dos Santos ao Natal ou vai chover ou vai nevar.

É como a menina da aldeia se tem sapato já não tem meia.
E melhor andar só que mal acompanhado.
Em Janeiro sobe ao outeiro, se vires verdegar põe-te a chorar se vires terrear põe-te a cantar.
Encomendas sem dinheiro esquecem-se no primeiro ribeiro.
Enquanto o pau vai no ar folgam as costas.
Enquanto se capa não se assobia.

Faz bem sem olhar a quem.
Filha casada ao pé da porta é como uma cabra na horta.
Filho és pai serás como fizeres assim acharás.
Filhos criados, trabalhos dobrados.

Gaiola aberta pássaro morto.

Graças a Deus muitas, graças com Deus poucas.
Grão a grão enche a galinha o papo.

Homem velho e mulher nova filhos até à cova.

Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.
Laranja, de manhã é prata e à noite mata.
Letras são tretas.
Laranja de manhã é ouro à tarde prata e à noite mata.
Louvado seja o criador das melras que as criou todas pretas.
Luar de Janeiro não tem parceiro lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.

Mais vale tarde do que nunca.
Manhã de nevoeiro tarde de soalheiro.
Março, marçaco tira a pele à vaca, o arado ao lavrador, o cajato ao pastor e o porco cuim-cuim e o porqueiro ai de mim.
Março, marçaca tira-lhe a pele a vaca o arado ao lavrador o cajato ao pastor.
Merenda comida, companhia desfeita.
Mês de Maio mês de uma amargura, mal amanhece já é noite escura.
Mordedura de escouparão prepara o fero e o aixadão (para fazer a sepultura).
Mulas, mulheres e muletas, escreve-se tudo com as mesmas letras.
Mulher assobiadeira ou é p. ou feiticeira.
Não é chegar à burra e tirar-lhe um figo.


Não compres a quem comprou nem sirvas a quem serviu.
Não e com vinagre que se apanham moscas.
Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.
Não há Sábado sem Sol, nem Domingo sem Missa, nem Segunda sem preguiça.
Não há vento não há mau tempo.
Não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu.
Natal na praça, Páscoa em casa.
No dia de S. Lourenço vai à vinha e enche o lenço.
No dia de S.Tiago se vires um bago conta um saco.
No reino do cegos quem tem um olho é rei.

O maior saco de pão para o mês de S.João.
O mal de muitos alívio é.
Oliveira, a do meu avô, figueira a do meu pai e vinha, a que eu plantar. A bom entendedor meia palavra basta.
Onde há galos não cantam galinhas.

Palavras loucas orelhas moucas.
Para festas e feiras não há mulher com manqueiras.
Pões o lume ao pé da estopa, vem o Diabo e assopra
Porco morto cevada ao rabo.

Quando nasce uma arçanha, nasce um burro para a roer.
Quem cabritos vende e cabras não tem de algum lado lhe vem.
Quem com garotos se deita, cagado (ou molhado) se levanta.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem dá o que tem a pedir vem.
Quem desdenha quer comprar.
Quem feio ama bonito lhe parece.
Quem morde e arrebunha não tem força nenhuma.
Quem muito tem, pouco dá.
Quem mulas gabou nunca com vacas lavrou.
Quem não é para comer não é para trabalhar.
Quem não poupa um pronto não poupa um conto.
Quem não quer ser lobo não lhe vista a pele.
Quem não se sente não é filho de boa gente.
Quem não tem burra nem mulher não albarda quando quer.
Quem não tem pé não pode dar coice.
Quem não trabuca não manduca.
Quem se muda Deus o ajuda.
Quem te avisa amigo é.
Quem tem capa sempre escapa.
Quem vareja antes de Janeiro deixa o azeite no madeiro.
Queres ver teu homem morto,dá-lhe couves em Agosto.

Ramos molhados carros cobrados (quebrados).

Se a víbora visse e o escouparão [escorpião] ouvisse não havia cristão que resistisse.
Se quiseres o bom nabal, reza a Deus para que te nasça mal.
Se tiveres um galo pedrês não o mates nem o dês.
Semana de ramos lava os teus panos na da paixão os lavarás ou não.
Trabalho de menino é pouco mas quem o perde é louco.

Três luzes a arder botam uma casa a perder.

Vale mais quem Deus ajuda do que quem muito madruga.
Viúva rica casada fica.
Vozes de burro não chegam ao Céu.


Ditos
Para trás mija a burra.
Haja saúde e coza o forno.
Castro Vicente, ruim vila e pior gente, quem não disser que arrebente.
Paradela com sol a casa.
É como a festa do Azinhoso, vai-se tudo em preparos.
Trigo olhudo e queijo papudo.
A pensar morreu um burro.

 

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Termo ou expressão
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Xo_oX

19-05-2006