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Boas Festas
música da “Tia Anica”

a) Boas festas, boas festas
Vos dizemos neste dia,
Venham-nos dar as Janeiras
Com prazer e alegria.

b) Boas festas lhes trazemos
E alegria sem igual,
Santos reis p’ra toda a gente
Desta malta jovial.

Olé, olá, vimos cá pedir os Reis
Olá, olé, neste nosso dia seis.

c) Os três reis como eram santos,
Por uma estrela se guiaram,
E foram ter a Belém,
Onde todos pernoitaram.

d) A cabana era pequena
Não cabiam todos três,
Adoraram o menino
Cada um por sua vez.

Olé, olá, vimos cá pedir os Reis
Olá, olé, neste nosso dia seis.

e) Os três reis do Oriente,
Embarcaram num funil,
Chegaram a Brunhoso
Julgaram que era o Brasil.

f) Ora viva, ora viva,
Não podemos demorar,
Vamo-nos daqui embora,
Para o ano cá voltar.

Olé, olá, vimos cá pedir os Reis
Olá, olé, neste nosso dia seis.

g) Vimos dar as despedidas
Por cima de toda a luz
Gente nobre desta casa,
Viva sempre com Jesus.

Olé, olá, vimos cá pedir os Reis
Olá, olé, neste nosso dia seis.

 

“Dia Seis - Dia de Reis”

Foi no dia cinco à noite que fomos ensaiar os cantares para no dia seguinte irmos cartar os reis, éramos aproximadamente dez e, como as músicas eram todas muito calmas decidimos inventar ritmos mais animados.

No dia seguinte o grupo aumentou, éramos mais ou menos vinte e cinco jovens, juntamo-nos às vinte horas na Casa do Povo, junto ao Presépio onde já se encontrava o Menino Jesus desde o seu nascimento…



As meninas iam com lenços e xaile e os rapazes não se esqueceram dos “bulhacos”, para presentear as pessoas que não nos correspondessem.



Pelo meio de tanta bondade da “Nossa Gente”, houve apenas quatro pessoas que não se sabe porquê, não contribuíram… Mas, para que não se ficassem a rir, levaram “bulhacada”, no entanto, não foi isso nem o nevoeiro (bem notável nas fotografias) e frio que se fez sentir, que nos desanimou, muito pelo contrário.
Na Malhada e no Pereiro, paramos para recuperar forças, matar a fome e afinar as gargantas.



      Depois de percorrermos as ruas da Nossa Nobre Aldeia, terminamos na Casa do Povo à meia-noite, onde aproveitamos para registar fotograficamente o grupo, para mais tarde recordar.



 

      Aproveitamos para agradecer aqueles que gentilmente nos receberam, quatro cestos (de verga) de mantimentos e cento e cinquenta euros.
No dia seguinte, domingo, fomos todos desfazer o Presépio e, depois disso, lanchamos no salão da Casa do Povo e houve bailarico pela noite dentro.
Como sobrou muita coisa, no próximo sábado à noite, haverá novamente “fadote”.

Deixamos (na coluna ao lado) um cheirinho das nossas invenções, uma música antiga mas com o ritmo da conhecida cantiga da “Tia Anica”.

Rita Carrasco

 

 

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