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Texto e fotografias: Xo_oX
04 de
Fevereiro de 2007 |
Festa de S. Brás em Brunhoso
02.02.2008

No dia 2 de Fevereiro realizou-se em
Brunhoso mais uma grande festa em honra de S. Brás. Esta, com uma
alegria redobrada, uma vez que foi também a data em que mais de 4
dezenas de católicos professaram a sua fé dando um passo decisivo,
tornando-se cristãos adultos. Não é por acaso a semelhança entre as
palavras Cristo e Crisma.
Perto das duas e meia da tarde o sino da
igreja avisou os fiéis de que deviam comparecer. Eu encontrava-me
próximo da igreja, em mais um passeio à procura de pormenores da
aldeia. Quando cheguei à igreja, verifiquei com espanto que estava
cheia! Apenas estava aberta a porta frontal e havia uma passadeira
em linho desde a porta até ao altar. O arco que separa a capela-mor
do corpo da igreja estava ricamente enfeitado a vermelho e amarelo.
No altar já se encontrava o Senhor Bispo da Diocese de Miranda-Bragança (esta designação não é consensual), António
Moreira. Quase todo o lado direito da igreja estava ocupado com
crismandos, de Brunhoso e de algumas freguesias vizinhas.

Durante a homilia foi lembrado aos
crismandos o seu papel na igreja católica. De pouco valem as
promessa feitas em Fátima, interessa mais a vida aqui, na
comunidade, disse a certa altura o prelado. Foram poucas as
referências a S. Brás, também ele bispo, Arménio, decapitado no ano
316 pelos Romanos. É padroeiro das doenças da garganta.
Depois de todas as exéquias do crisma e
terminada a eucaristia, a procissão com S. Brás, Santa Bárbara e
Santa Luzia percorreu as principais ruas da aldeia. No final houve
fogo, “como manda a tradição”.

Algumas coisas já não são como manda a
tradição: Não havia arcos nas ruas, nem passadeiras para receber o
senhor bispo, também não era necessário porque o seu veículo negro
estava estacionado no adro da igreja, a poucos metros da porta.
Junto à Casa do Povo adivinhava-se uma
enorme fogueira. Não vi quando foi acesa, mas quando lá voltei, à
noite, as chamas já tinham devorado a maior parte dos enormes
troncos de castanho.
À noite, o frio era muito. Apesar do
ritmo acelerado do grupo musical que recorria frequentemente ao Quim
Barreiros, era difícil manter a população animada. Mas, as gentes de
Brunhoso têm o sangue quente. Saltavam alegremente como se os passos
de dança exagerados para vencer o frio, fossem os mais distintos
passos de uma dança de salão.

Está mais uma vez de parabéns Brunhoso.
Juntou as pessoas, teve uma festa animada e manteve as suas
tradições. Se Deus quiser, para o ano lá estaremos…
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