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Para saber como cozinhar as rascas

Clicar nas fotografias para as ver em tamanho maior

 

 

 

 

 

 

 

Texto: Marco Gonçalves
Fotografias:
Xo_oX
29 de Agosto de 2008

 

 

Passeio ao Sabor

Dia 29 de Agosto, foi o dia em que eu e a minha família fomos ao rio Sabor para apanhar rascas.

Todos se levantaram cedo, por volta das 6 da manhã, para fazer os preparativos para a partida. Todos excepto eu e o meu irmão, que dormimos uma hora a mais que todos os outros (He! He! He!).

Quando finalmente nos levantámos, tomámos um rápido mas delicioso pequeno-almoço e arrumámos as coisas numa carrinha que nos fora emprestada por um primo e começámos a viagem.Pelo caminho ainda parámos para apanhar amêndoas num terreno dos meus tios. Com a ajuda de um tolde e de duas compridas varas, apanhámos cerca de 4 sacas de amêndoas. Ficámos todos um pouco cansados, mas não o suficiente para acabar o dia. Sorte teve o meu pai, que dissera que ia a pé para tirar fotografias á paisagem e assim escapou ao trabalho.

Chegados ao rio, procurámos um local para almoçar. Ficámos á sombra de um enorme Sobreiro, na Barca.

Enquanto a minha mãe e a minha tia começavam a cozinhar o almoço num fogão de campismo, eu, o meu irmão e o meu tio, fomos à água, ver se apanhávamos as primeiras rascas do dia (o meu pai não foi, pois ainda não tinha chegado).

Fiquei um pouco desiludido, pois por muito que enterrasse as mãos na terra por baixo da água, não encontrava uma única rasca. Já o meu irmão e o meu tio tiveram mais sorte, encontraram uma zona em que havia areia mais fina encontraram logo quase meio saco delas, das quais o meu irmão apanhou a maior.

Por fim, saímos do rio e voltámos à carrinha para almoçar. Para compensar a minha má sorte, as “cozinheiras” presentearam-nos com um saboroso frango estufado, arroz branco e uma boa salada, a qual, acidentalmente, fiz cair ao chão.

Foi na altura em que íamos começar a comer que o meu pai apareceu (mesmo a horas), vinha coberto de suor e de máquina fotográfica na mão (como sempre).

No fim do almoço, arrumámos os restos e os pratos e descemos o rio até uma zona onde a areia era fina e havia mais rascas. Foi aí que começámos verdadeiramente a procurar!

Foi também nesta altura que eu me comecei a divertir a sério, pois o rio já era suficientemente profundo para eu nadar. Até podia saltar para a água do cimo de umas rochas que ali havia. Depois de nadar um pouco com o meu irmão, fui também apanhar rascas. Por esta altura já muitas tinham sido apanhadas, mas ainda apanhei umas boas dezenas delas.

Finalmente, eram já as 7 horas, parámos, tirámos uma “foto de grupo”, fizemos um pequeno lanche com sanduíches, e voltámos para casa, em Brunhoso.

Ainda tivemos que descarregar a “tralha” e devolver a carrinha, mas a seguir, cada um tomou um bom banho.

E assim acabou o dia no rio a apanhar rascas. Eu gostei muito, ainda mais do que no ano passado, porque desta vez, a minha mãe também foi, e aprendeu a apanhar rascas (a única coisa má foi ela ter-se queimado a fazer o café, mas recuperou logo.).

De seguida, a minha mãe e a minha tia começaram a cozinhar as rascas. Eu não as provei, porque não gosto de moluscos, mas quem as comeu ao jantar do dia seguinte diz que estavam deliciosas.
Todos estávamos cansados, por isso não ficámos muito tempo acordados depois do jantar. Nessa noite, adormeci quase ao mesmo tempo que me deitei. Acho que foi a melhor noite de sono que tive este Verão.
 

 
 

Xo_oX